É chegada a temporada de compartilharmos as melhores leituras do ano. Temos algumas, e começaremos por aqueles leituras de obras nacionais, lançamentos, republicações ou mesmo livros ali do finzinho de 17 que lemos no começo do ano. Confira as melhores leituras nacionais de 2018 no Listas Literárias:
1 - Enterre Seus Mortos, de Ana Paula Maia: A obra faz parte do projeto literário da autora e é sem dúvida alguma uma das publicações mais diferentes e autênticas do nosso cenário literário, sendo que a mim, a autora está como a principal voz dentre as vozes de nossa geração literária, especialmente porque entre os principais nomes atuais da nossa literatura é a voz destituída do egocentrismo intelectual que para moldar as narrativas das últimas décadas marcadas por narradores propensos à metaliteratura. Enterre seus mortos é literatura que fala de gente e de sociedade de uma forma bastante visceral. |Veja Resenha|
2 - Cidade de Deus, de Paulo Lins: Assim como a literatura de Maia, a de Lins, que em 2016 poi republicada pela Tusquets é das mais representativas das últimas três décadas da literatura brasileira, e sem exagero algum, se tivemos achado no realismo e primórdios de nossa letra, o fenômeno Guimarães Rosa, em nossa literatura contemporânea, Cidade de Deus faz-se tão necessário e clássico quanto Grande Sertão: Veredas, e Memórias Póstumas. E livro indispensável para quem pensa em literatura e por meio dela tenta entender esse nosso país tão complexo. |Veja Resenha|
3 - A Batalha do Acampamonstro, de Jim Anotsu: Quem conhece o blog sabe do nosso ecletismo, por isso não é de surpreender essa encantadora narrativa infanto-juvenil entre as melhores leituras nacionais do ano, pois além da diversão que o livro tem de sobra, há também importantes mensagens e reflexões no interior desta aventura mas que não perde de jeito algum para nenhuma publicação estrangeira no gênero. |Veja Resenha|
4 - Travessuras da Minha Menina Má, de Otávio Bravo: Uma trilogia ambiciosa e bastante interessante que revigora o romance burguês. Especialmente seu primeiro volume com uma cenário carioca a desperta reflexões literárias. Uma obra não pertencente aos círculos literários famosos, mas de grande garbo. |Veja Resenha|
5 - A Glória e Seu Cortejo de Horrores, de Fernanda Torres: Publicado em 2017, li-o no inicio do ano. Uma narrativa que envereda-se para as contradições da glória e as tintas quixotescas da arte e seu jogo de ilusões. |Veja Resenha|
6 - Os Imperiais de Gran Abuelo, de M. R. Terci: Para quem procura excelência no gênero do horror, às vezes maltratado em termos de publicações nacionais, este livro é a minha grande surpresa do ano. Texto maduro e linguagem que compõe o ambiente em que se desenvolve a narrativa, o romance além disso mergulha em questões pouco aproveitadas por nossos literatos, a Guerra do Paraguai, que serve de cenário a um horror digno de seus autores clássicos como Poe e Shelley. É literatura de alto nível no gênero e além dele. |Veja Resenha|
7 - Mulheres Esmeralda, Domingos Pelegrini: Olha, nosso presente deve estar horrível, ou então estamos acertando contas. Em suas diferenças, o que une a maioria dos casos desta lista é o fato das narrativas descerem algum momento no tempo para criar seus ambientes, como esse centraliza-se no período da redemocratização. É romance brasileiro com tintas do romance policial, o que torna a narrativa bem interessante. |Veja Resenha|
8 - As Perguntas, de Xerxenesky: Traz o horror e o suspense para o espaço urbano, mas fala acima de tudo do desencanto e da melancolia da existência, penetra pelo desgaste social que marca grande parte da nossa geração literária contemporânea. | Veja Resenha|
9 - O Governador do Sertão, de Anatole Jelihovschi: Um belo e pungente romance do insólito nacional, entre a loucura e o realismo mágico presentes no imaginário de seu narrador-protagonista um tanto quixotesco e acima de tudo, obcecado por Lampião. |Veja Resenha|
10 - Aimó, de Reginaldo Prandi: Uma bela leitura para compreender e se fascina sobre a riqueza da cultura africana e toda sua contribuição para a própria cultura brasileira. | Veja Resenha|
9 - O Governador do Sertão, de Anatole Jelihovschi: Um belo e pungente romance do insólito nacional, entre a loucura e o realismo mágico presentes no imaginário de seu narrador-protagonista um tanto quixotesco e acima de tudo, obcecado por Lampião. |Veja Resenha|
10 - Aimó, de Reginaldo Prandi: Uma bela leitura para compreender e se fascina sobre a riqueza da cultura africana e toda sua contribuição para a própria cultura brasileira. | Veja Resenha|